Por Janivando Mota
Quantas ideias milaborantes, "inteligentes" e "originais" surgem quando a onda é "atirar com a pólvora alheia". A criatividade e a imaginação criadora ultrapassam os limites da estratosfera.
Há indivíduos que preenchem a maior parte do seu dia pensando em uma maneira de convencer o "dono da chave do cofre" a liberar a "verbinha" necessária para a realização das obras de suas autorias intelectuais, as quais julgam essenciais para a salvação da humanidade. E cai dinheiro.
Quando a obra parece ter chegado ao fim, eis que novas ideias vão surgindo. A sangria não pode ser estancada.
É uma escada aqui, uma porta ali, lâmpadas no jardim, palmeiras no telhado, rosas de jasmim nas paredes, arco-íris nos banheiros, cascatas nos aparelhos sanitários, gramas vermelhas, e lá vem mais ideias. O cara é o cara. Uma potência ambulante. Uma inteligência delirante. Niemeyer e Nabucodonossor são fichinhas frente a sua engenhosa fertilidade mental.
Mas o que inspira tanto essas pessoas? Acho que é um dom divino, sobrenatural.
Mas o estranho é que esse dom acaba, quando o dinheiro também acaba.
Pura inspiração monetária então.
O país está repleto desses artistas.
Pura inspiração monetária então.
O país está repleto desses artistas.
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