sábado, 6 de agosto de 2011

NUDEZ FEMININA VIROU PROFISSÃO

A mulher vivenciou séculos de luta para conseguir direitos antes só reservados ao mundo masculino. Durante milhares de anos o palco feminino restringia-se à cozinha e à cama. Não podia votar, não podia trabalhar fora de casa, não podia falar. A repressão gerou revolução. No Brasil, por exemplo, a mulher vem ocupando e aumentando, com muita competência, o seu espaço no mercado de trabalho. Advogada, médica, empresária, gari, delegada, juíza, professora, mestre de obras, motorista, policial, vendedora, ministra, presidente da república etc. Em oposição a essas conquistas históricas, que elevaram e dignificaram a figura feminina, vem-se alastrando e disseminando no Brasil a cultura da exposição da nudez feminina. São mulheres que muitas vezes  adotam como pseudônimo um nome de fruta e cuja profissão por excelência é usar do seu próprio corpo para ganhar dinheiro. Grande parte dos meios de comunicação tem contribuído e muito para a disseminação dessa cultura da nudez feminina como profissão. Se as tradicionais prostitutas precisam rodar bastante a bolsinha para satisfazer a libido individual ou grupal de pessoas carentes de sexo, as modernas mulheres que exploram seu próprio corpo em revistas, canais de televisão e dvd's satisfazem virtualmente e de uma só vez a libido de milhões de pessoas, o que explica um cachê mais vultoso.

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